Saturday, October 12, 2002
o misterio das noites
com mais de uma de cada de noites nas costas posso afirmar q uma festa/noite nunca esta garantida, por mais divulgacao q tenha e djs de nome, ate a hora aga, principalmente aqui no rio. semana passada toquei numa festa super divulgada em radio q foi meia-bomba total. ja ontem, na bunker, o q seria mais uma noite normal foi muito boa, tanto de publico qnto de vibe. minha amiga alema anne zielke apareceu (chegou quinta e volta segunda para berlin) e tocou um set gigolo (tinha desde musica dos bee-gees acelerada ate uma versao a la miss kittin para i was made for lovin you baby do kiss!). nem todos entenderam, mas foi legal. depis, eu fechei a noite magnificamente com a musica baja, do ep xpander, do sasha. foi como magica. botei baja (q dura 12 minutos e tal) para rolar em rotacao menos 6 no deck (fazendo algumas alteracoes de som com os canais e com as maos), ficou demais, a pista encheu de malucos em fim de carga, alguns se jogaram no chao, outros dançaram debilmente tentando pegar a musica no ar (apaguei todas as luzes), e foi o melhor fecho de noite q tive em meses. ah se fosse sempre assim...ah q se entender a musica para sentir o real vibe...
adendo...
esqueci de dizer no post abaixo q, se vc for tocar numa rave, num lugar q vc n conhece, é sempre bom levar seus shell e feltros, pq muitas vzs vc chega pra tocar numa mega festa e as pick-ups n tem agulhas ou entao tem capsulas de pessima qualidade. ja fui tocar numa boate metida a besta aqui do rio, na semana de estreia, e n tinha nem feltro nas picapes! resumindo: o q n pode faltar no case de um dj, alem dos fones e dos discos: lanterna, celular, relogio q acende no escuro, par de agulhas e par de feltros. e tbm, se vc levar ate 50 discos, vale a pena trocar o case de aço por bolsa de nylon, pq sao bem mais leves de carregar. a coluna agradece.
Thursday, October 10, 2002
ehead faqs
recebo muitas perguntas parecidas de e-friends e prometo q vou criar em breve um faq aqui no ehead blog. mas, por enquanto, vou responder a uma das perguntas mais feitas: o q n pode faltar no case de um dj alem dos discos? bom, pra mim, é indispensável ter uma boa lanterna. geralmente a gente toca em buracos bem escuros e fica dificil achar certas coisas. eu uso uma maglite q eh leve e tem foco ajustavel, dá pra mirar bem no sulco do vivil e sacar onde estao as viradas. pelo mesmo motivo (escuridao) tbm levo um relogio de visor grande e fluorescente ou glow in the dark, comprado no camelo mesmo (tem uns fake adidas muito bons), ja q n uso nada no pulso e posso perde-lo. fora isso, o celular, para se precisar chamar um taxi ou socorro em alguma bocada remota. basicamente, isso. e sempre ter um set extra no case, pro caso do dj q toca depois de vc n aparecer e for preciso alongar o som...
sexta na pista 2
essa semana na ehead (pista 2 da bunker) vou receber uma amiga alema q esta de passagem pelo rio, anne zielke. ela toca house music e deve fazer um set de uma hora lá comigo. semana q vems era a vez de outro amigo gringo, na verdade o namorado de uma amiga minha q mora em londres, o steve, q tbm toca house, numa linha mais techouse. já os live pas q estamos programando para novembro na ehead ja estao sendo fechados: dia 1 vai ter o johann heyss (lancando novo cd), depois vem o john merrick experience (jenner & tantao) e, no final do mes, o mim de mariana eva. esta tudo devagar na cidade, mas a gente agita o q pode. cheers! Z
Tuesday, October 08, 2002
pq as festas aqui comecam tao tarde?
eu sempre fui contra ir pra uma festa anunciada pra comecar onze, meia-noite, q so decola memso depois das duas da manha, nao importa se seja terca ou quarta-feira. esse foi um dos assuntos da semana na br listas. aqui vai um resumo:
O negócio é colocar a atração principal cedo. O problema é que as casas que já se acostumaram com o horário mais tarde têm medo de perder o faturamento daqueles atrasados, que vão chegar depois que o infeliz super-mega-top-ultra DJ tocar e vão embora sem beber nada... (Beth Ferreira)
Subject: RE: [br_eletronica] Chegar cedo nos clubs
E pensar que há boates que se você chegar depois das 22 horas já "é tarde" e a casa tá "bombando" e só entra sócio acompanhando de mulher...
E dá certo! Acho que o caminho da escolha de público é esse...por exemplo, quem vai nesses lugares, ex: NUTH, quer mesmo MUITO entrar então acaba chegando MUITO cedo. E todos que curtem ir falam que está sempre maneiro (pra eles, claro...)
Nada contra o lugar em si, nem estou entrando no mérito do público alvo, mas que tá sempre cheio tá...e neguinho continua indo e chegando muuuuuuito cedo, apesar do perrengue na porta. [pelifê]
Concordo plenamente... aqui em SP o unico lugar e dia que tem que se chegar cedo é no Lov.e na quinta, dia do Vibe onde o Mark toca... se vc não chega cedo, não entra... de tão cheio !!! cedo mesmo, tipo até a 1 da manhã... Ton
Bem, o Brasil éoúnico lugar domundo que club e festa, mesmo durante a semana, só começa depois de 1h30m da madrugada.
É o fim e por isso os clubes têm problema com o público. Quem pode chegar numa festa à 1h30min da manhã de uma quarta-feira, por exemplo? Só um desocupado...
Mas é assim, chegou cedo vai ficar esperando, pois não chegou ninguém, nem o DJ...
Eu e uns amigos DJs de São Paulo estamos a fim de fazer uma corrente para mudar isso. O plano é o seguinte: contratamos um super-mega-top DJ estrangeiro. O cara vai começar a tocar 12h30min, impreterivelmente, não interessa que tenha 3 pessoas na pisra. 2h30min o cara saiu e acabou.
10 festas dessas no espaço de 2 meses, e chega de acabar com a beleza por fata de sono...Beth Ferreira
Eu sou completamento a favor das listas vips - desde que eu esteja nelas!!
- risos -
Agora serio... Tipo, eu odeio filas! ODEIO mesmo... Fico horas me arrumando pra ficar gastando a produção na fila? É um saco!!! Sem falar que ficar em pé, ouvindo um club explodir do lado de dentro, também é um saco!!!
E tem outras coisas do tipo... Ter que chegar cedo pra entrar. Eu gosto de chegar tarde nos lugares, na hora que eu estiver a fim! E não quero deixar de entrar num lugar porque um dos "equivocados-que-só-vao-nos-lugares-porque-todo-mundo-vai" chegou cedo pra garantir a pegação da noite!! Andre G.
make some noise!!!
nessa quarta tem anderson nosie la na bunker lançando o seu novo cd mixado, dessa vez pelo seu selo noise music. aqui vai um texto da amiga ana katia (ex-editora da dj world) sobre o disco. a noite tbm contara com o dj ingles jamie anderson. lenha pura!
Sim, é claro que tem Pontapé, o maior hit do tecno nacional, em novo lançamento com tiragem na casa dos milhares pelo selo inglês In-Tec, sob aval dos famosos Carl Cox e C1. E é claro que tem Copacabana, a do videoclipe dos carecas com a adorável Mama fazendo as vezes de DJ. "Pontapé é o meu Schumacher e Copacabana é o meu Barrichello", ri o amigo Anderson Noise, que depois de 13, 14 anos ralando nos toca-discos, continua ralando nos toca-discos -- e agora no estúdio. Do ano passado para cá, a carreira internacional decolou e o DJ passou a morar no avião. Dorme em São Paulo, acorda em Paris; almoça em Lisboa, janta em Dublin; anoitece em Belo Horizonte, amanhece em Londres. Então, que bom tê-lo em casa nesse novo trabalho. No ano que vem o CD sai em vários países -- a edição francesa está agendada para janeiro.
Noise Music Compilation é CD de DJ, mixado, sendo a grande maioria das faixas produções brasileiras de tecno e tech house -- há contribuições de Jamie Anderson (Tornado) e Marco Lenzi (Distance). Querido nas pistas, o habilidoso Anderson Noise alimenta uma faixa com a outra, ora valorizando breaks, ora privilegiando longas passagens. Constrói um set pontuado de vocais, alternando velocidades, texturas e ritmos, mantendo acesos o funk e os elementos percussivos que são familiares nos seus sets em clubinhos ou paradas tecno na Europa. Em relação a Outubro (2000), esse disco está ainda mais melodioso.
"Tocar material próprio marca mais o trabalho, dá uma cara", ensina. Novato no estúdio (começou a produzir há cerca de dois anos e cresceu muito), Noise abre o set com seu gostoso tech house Você mesmo, inclui a suingada Copacabana e apresenta Guaicurus e Augusta, da nova parceria com Marco Lenzi, produtor, DJ, dono de loja de discos, figura conhecida da cena inglesa. Tambem é de Noise o remix de Change, faixa de destaque no CD e assinada pela dupla Hugh & Lata ele, produtor de música pop em Chicago; ela, cantora em Nova York. DJ que é DJ adora novidade, o público também, obrigado.
Do top produtor Renato Cohen, principal artista do selo Noise Music, o DJ mostra seis faixas, algumas delas bem conhecidas das pistas de Anderson e do próprio Cohen, já que eles costumam prensar dubplates e manter exclusividade do repertório antes de fabricar os 12 polegadas. Cohen é o produtor brasileiro mais tocado por seus pares, é autor de músicas de grande impacto e vigor. Entre elas, Pontapé, cujo charme está na simplicidade e na força do baixo que ganha fôlego em viradas estratégicas; e também Abelhas e Acid on House, no próximo lançamento do selo.
Não bastasse toda essa história, Noise Music Compilation é o primeiro CD do corajoso selo Noise Music, que em três anos marcou seu território com qualidade e vontade de fazer. "Em 99, o Renato (Cohen) chegou com a (faixa) Funk e me disse: OEessa é a sua cara, toca aí¹", lembra Noise. "Aí tive a idéia do selo, de fazer turnês, prensar discos para a gente tocar, tudo na intuição." Os quatro vinis, mais ou menos 10 faixas, ganharam tiragens de 500, 300, 100 cópias, distribuídas nas lojas especializadas, no mão a mão, divulgadas no boca a boca. Independente, com master inglesa e prensagem na Baixada Fluminense. Fazer vinil no Brasil não dá dinheiro, mas rende pole position: o raro Noise 004 Pontapé -- é mercadoria disputada nos bastidores das cabines e rodou nos pratos de Dave Clarke, Funk D¹Void, Carl Cox, Dave Angel, Sven Vath e do pessoal do Technasia.
Noise Music Compilation diz com todos os beats que a produção brasileira de música para pistas é profissional e tem história. A vontade que dá é se acabar no baile mais próximo. Ouça enquanto espera a sua vez: a nova turnê começa em Campo Grande, dia 4 de outubro. (Ana Katia, jornalista, amiga e fã).
coisas sobrenaturais (como um live p.a. de percussão)
com o advento da emusic no mainstream a gente tem ouvido e lido de tudo por ai. alem de toda semana o maior e melhor dj do mundo tocar no rio ou em sao paulo, e de festas de playboy anunciarem que tocam "techno" (teve ate disco de techno-funk!), agora chegaou a vez de neguinho usar o termo live p.a. de qq maneira. vejam so o release q caiu na minha caixa postal:
Funky People
A Festa
Rio de Janeiro; terra de Tim Maia, Jorge Ben, Ed Motta, Gerson King Combo, Banda Black Rio, Copa 5, União Black, Carlos Dafé e muitos outros. Ou seja, os maiores nomes da música balançante que chegou ao Brasil durante os anos 70 e ainda hoje são sucesso em qualquer festa. No entanto, atualmente, a cidade nunca esteve tão carente de festas do gênero.
Em metrópoles como São Paulo e Belo Horizonte, estas festas crescem a cada ano, lançando novos talentos, entre DJs, bandas, músicos, personalidades, e a tradição do genêro anda cada vez mais forte. A festa FUNKY PEOPLE retoma no RJ uma verdadeira festa de groove e balanço, com o melhor do soul, funk, samba-rock, disco, latin e afins. Grooves do Brasil e do mundo. O projeto é encabeçado pelos DJs Christian e Fabiano Moreno. Participações especialíssimas de DJs e músicos tocando ao vivo, sobre o repertório. Cada noite traz um ou mais nomes, como convidados. Nesta quinta: Live PA de percussão com Marcus Botelho.
sacaram só a linha final? live p.a. de percussão! como assim? percussao é acustica, live p.a. é eletrico-eletronico. caraca!!!
a festa pode ate ser legal, e pelo repertorio ate vai ser, mas rolar um live p.a. com percussao vai ser um pouico demais, ne?