e-head

e-head kicks!

a e-head engrenou legal de novo na sexta da bunker. nas primeiras semanas da volta (apos dois meses na quinta) muita gente n sabia q a festa estava rolando de novo na sexta la na sala 2. mas, semana passada e ontem, pista cheia ate altas horas e velhos "clientes" de volta. em plena 4am a pista ainda estava no auge, como deve ser. ate me convidaram para tocar numa festa no joa em breve, parece q estao ativando de novo a casa das tochas. so aviso aos interessados em convidar ziggy q em julho estarei de ferias fora do pais. por isso, n vou tocar numa parada q vai rolar em buzios na epoca, como ja estao divulgando por ai...

bizarrices da noite carioca

o evento anunciado como skol project (filipetas ja circulavam na cidade ha semanas), q rolou sexta e sabado no armazem seis do cais do porto, nao era oficialmente patrocinado pela skol, como nota da assessoria de imprensa da empresa divulgou ontem. mas como eles só foram notar isso na vespera da parada? tem ate o logo da cerveja no flyer! muito bizarro. assim como aquela festa que acontecia ha alguns sabados numa churrascaria do centro da cidade, q acabou cancelando a de hoje a noite. soube por amigos q eles nao estavam pagando os djs, alguns ha semanas sem receber de festas passadas. sera q a festa acabou de vez? ah, rio...

a maldiçào do zombie

ha dois anos apareceu um electro muito legal chamado kernkraft 400, do zombie nation, aquela q ficava com uma voz cavernosa dizendo zombie, zombie, zombie, nation. saca? acontece q uma versao, com hino ooooo, pegou legal entre os playboys e virou ate pirata de baile funk. queimou o filme da musica. mas eu ainda gosto da zombie nation original, e do remix do dave clarke. por isso, estarei ressuscitando (!) a musica nessa sexta em meu set electro, pq ela tem tudo a ver com a nova do ferry corsten, digital punk. portanto, nada de fazer cara feia. zombie nation é bacana e vai cair super bem na session. quem aparecer amanha na e-head verá.

o boca-a-boca da rave

eu ate tolero q se use o termo festa rave numa mesma sentença, ainda q rave em si hj em dia ja signifique um tipo de festa, mas q as pessoas ainda n saibam o q significa rave, ja é demais. hj (domingo) saiu uma boa materia no jornal da familia do globo, q teve ate box do calbuque e consultoria trance de ziggy, mas eles erraram ao definirem a palavra rave ao pe da letra, segundo o dicionario, como "delirio, furia, empolgacao". na real, na linguagem de rua, rave é o ato de passar algo de boca em boca. foi justamente assim q comecaram as festas (ilegais) em galpoes na inglaterra, no final dos anos 80, sem aviso previo, so na base do "rave". estive em londres em 88, auge do summer of love, da acid hosue. estava numa praça, chegava alguem e te dava o toque (claro, q pelo seu visual, n avisavam a qq um): festa tal em lugar tal, tal dia e hora. o mesmo rolou um ano depois em nova york, numa festa no cais (my first e contact, nos tempos em q era puro cdmma). ainda hj, em londres, vc recebe codigos e numeros de telefones para ligar numa certa hora para ir a alguma rave em squats. n se paga nada. vc leva amigos e pronto. colabora comprando bebidas e dançando. atualmente, rave de verdade é proibida na inglaterra e em quase todo os estados unidos, nao eh como aqui, onde rolam raves anunciadas e lotadas. na inglaterra, tecnicamente, as raves se transformaram em mega festivais, como o homelands, q mesmo assim enfrentam uma barra, mil regulamentos, para acontecerem. o espirito raver ainda existe, mas ja esta quase extinto...

o fator sao paulo

ninguem duvida q a cena de e-music em sp eh mais forte q em qq parte do pais, pq la, alem de mais adeptos, e justamente por isso, tem mais festas, mais clubes e mais djs (pq a cidade eh a maior do pais, fato). agora, o q n tolero eh o lance de djs precisarem usar o termo "de sp" pra se vender no rio, e os promotores do rio compram qq dj de sp, mesmo sabendo q aqui ja temos djs de nivel igual ou superior (bem como muitos djs brazucas sao melhores do q muito lixo europeu q chega por aqui). ai eu tava vendo o anuncio da boate lodge, q abriu na serra, e o cristian labra, carioca, ex-residente do rockinrio cafe e slavia, tem ao lado de seu nome manga rosa/sp. tudo bem q ele realmente toca la regularmente, mas o cara é carioca, mora aqui, nao eh felipe venancio q mora em sp ha tempos, embora carioca. o pior eh q, aqui no rio, nao apenas os promoters, mas tbm o publico vaca de presepio, aceita isso, sem mais. eu poderia jogar um cao e botar la ziggy/love galaktica/sp/berlim (a primeira rave em q toquei, multinacional; tbm ja toquei em sp). mas nao, sempre faço questao de dizer q toco na bunker e sou do rio. temos aqui excelentes djs de house (talvez dos melhores do pais), otimos de techno e electro, criativos de drum and bass, inovadores de trance, hard house, mas, quem dá bola. se vc for um manezinho qq de sp, tera muito mais portas abertas (e melhores caches) mesmo tocando o feijao com arroz. é triste...