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a blog for the friends of the e-head list and gigs, meaning, lovers of e-music in general...

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Friday, May 10, 2002

explosao na pista

alguns djs do brazilian underground magazine estarao esquentando a sala 2 da bunker hj (sextas) com ziggy. estarao comigo igor e haley, mandando lenha da boa; e, de quebra, no lounge, jonas manda uns tech-backs de primeira. apareçam q a noite promete...

Thursday, May 09, 2002

18, o novo disco do moby, é um best-of de inéditas

Poucos conheciam o som de
Moby até ele estourar mun-
dialmente com o sensacional
álbum "Play", há três anos. O
disco, aliás, levou um ano para
acontecer e desde então não
saiu das paradas, já tendo ba-
tido na casa dos dez milhões
vendidos ao redor do planeta,
coisa que muito megastar co-
mercial (tipo Michael Jack-
son) não consegue mais.
O sucesso de "Play" fez com
que este "18" fosse esperado
como o disco do ano na cena
pop/rock/eletrônica. Agora, tá
todo mundo, literalmente, de
olho em Moby, um novaiorqui-
no tímido, recluso, cristão, ve-
getariano, politizado, produ-
tor/DJ que apareceu no come-
ço dos anos 90 tocando em ra-
ves e hoje faz shows para mul-
tidões em mega festivais de ro-
ck e eletrônica pelo mundo.
Numa primeira audição, para
quem já conhece Moby de an-
tes da fama,"18" não soa tão
arrebatador quanto "Play",
que surpreendia a cada faixa,
causava uma estranheza sau-
dável, porque dava uma espé-
cie de guinada na carreira de
Moby até ali e trazia um pop
de alta qualidade. Era um dis-
co menos dance e mais espiri-
tual, recheado de velhos sam-
ples de vozes do blues e gos-
pel americano. Determinadas
músicas tinham uma melanco-
lia e beleza tão profundas que
podiam levar às lágrimas.
Em "18", isso não acontece as-
sim tão fácil, embora os pa-
drões estejam lá. A onda é ou-
tra. Ou quase. Agora, Moby faz
uma espécie de melhores mo-
mentos de sua carreira para
quem não o conhecia antes da
fama. Estão incluídos no disco
o jeito minimalista de dedilhar
as notas do piano (o cara é
pianista clássico, além de gui-
tarrista e baterista) de suas
composições trance/ambient
de início de carreira, os vocais
negros femininos de sua fase
dance/techno, a aura rock de
seus dois ultimos discos, os
climas viajantes e cinemato-
gráficos, a economia de notas
e recursos musicais. E, reco-
brindo tudo tudo, o padrão
Moby de qualidade. Ele botou
o seu coração (mas uma vez)
no disco. E isso transparece.
Como sempre, no encarte, na-
da de letras das músicas, mas
um manifesto, uma pensata
(na verdade, duas), contando
sobre o processo de criação
do disco, pregando a favor do
vegetarianismo, emulando o
11 de setembro novaiorquino,
por acaso a data de seu aniver-
sário (ele viu tudo da janela).
Moby vive no mundo de hoje,
pensa o mundo de hoje, e sua
música reflete bem isso.

we are all made of stars...


Tuesday, May 07, 2002

e-head retro

fui convidado por marcelo rain, q pegou umas noites no les artistes (gavea) a tocar lá. na quinta-feira da semana q vem, estreia a noite electric shake, q no primeiro andar vai ter rock/pop em geral; e no segundo, o seu amigo ziggy vai abrir um espaço para o tech-back, a musica eletronica retro, os classicos dos anos 80/90, desde os pioneiros até os novos classicos, como moby, orbital, underworld, leftfield etc, q n tem mais vez no atual set dos djs em festas eletronicas (ate pq a maioria n tem cultura passada e so conhece hits atuais). enfim, poderei tocar coisas q estavam esquecidas no case, e experimentar com sons q nao sao tao radicais para uma rave, p ex. entao, se vc quer (re)lembrar como tudo começou, o lance é passar la na nova festa. quinta q vem...

Monday, May 06, 2002

os baba-ovos

baba-ovos existem em todas as partes. os mais frequentes no momento sao os baba-ovos de djs. eles nao dao a menor bola para o dj local, nao apoiam, n frequentam as festas, nada. agora, qndo aparece um dj gringo ou badalado de outra parte, por pior q seja o som, por pior q o dj de fora toque, ele vao todos la pra beira da cabine babar o ovo do cara, achar tudo o maximo. rolou uma revoada de baba-ovos sexta passada na pista 2 qnd o frances digicay tava tocando. o cara é gente fina e faz um bom groove, mas se n fosse gringo, ninguem ia perdoar ele tocar billie jean do michael jackson, mesmo estando inserido num contexto. nao ha nada pior do q gente q fica plantado na frente da cabine paparicando o dj em vez de dançar. nao foi isso o q a e-generatin pregou nos anos 90...
os docinhos do seda

seda é um camarada conhecido pela galera da zs por fornecer aditivos para festas, atraves do servico a domicilio "doceservicios" (otimo nome). ele foi aplaudido na passeta pro-maconha q rolou em ipanema pela galera do 9. e hj, lendo o jb, uma inocente reporter relatou o acontecido com seda na passeata e complementou q "ele vende doces em festas da cidade". coitada, ela deve pensar q seda bota aquele porta-treco de bomboniere de cinema no pescoço e sai vendendo balinhas e docinhos nas festas da noite. nao explicaram pra ela o significado das palavras "docinho" e "balinha" nos dias de hje. a nota ficou hilária por conta disso...

Sunday, May 05, 2002

de volta ao lar

a e-head voltou na sexta passada a sala 2 da bunker (empoeirada, com os aparelhos quase dando pau, tudo como antes) e foi legal. pista cheia no começco da noite, mas morreu cedo. depois das 3am, qndo o frances digicay tava no comando dos decks, so restavam os amigos. e mais uma vez eu pergunto: cade o povo q n sai para ver uma nova atraçao? o cara lembra o fatboy slim do primeiro disco, maior groove funky beats. sera q tem q tocar no radio pra avalizar? qndo eu era moleque e tava começando nas coisas da musica, ia a qq lugar ver o q fosse interessante e novo. hj, tudo se reduz a "celebridade" de tv com merda na cabeça...