18, o novo disco do moby, é um best-of de inéditas
Poucos conheciam o som de
Moby até ele estourar mun-
dialmente com o sensacional
álbum "Play", há três anos. O
disco, aliás, levou um ano para
acontecer e desde então não
saiu das paradas, já tendo ba-
tido na casa dos dez milhões
vendidos ao redor do planeta,
coisa que muito megastar co-
mercial (tipo Michael Jack-
son) não consegue mais.
O sucesso de "Play" fez com
que este "18" fosse esperado
como o disco do ano na cena
pop/rock/eletrônica. Agora, tá
todo mundo, literalmente, de
olho em Moby, um novaiorqui-
no tímido, recluso, cristão, ve-
getariano, politizado, produ-
tor/DJ que apareceu no come-
ço dos anos 90 tocando em ra-
ves e hoje faz shows para mul-
tidões em mega festivais de ro-
ck e eletrônica pelo mundo.
Numa primeira audição, para
quem já conhece Moby de an-
tes da fama,"18" não soa tão
arrebatador quanto "Play",
que surpreendia a cada faixa,
causava uma estranheza sau-
dável, porque dava uma espé-
cie de guinada na carreira de
Moby até ali e trazia um pop
de alta qualidade. Era um dis-
co menos dance e mais espiri-
tual, recheado de velhos sam-
ples de vozes do blues e gos-
pel americano. Determinadas
músicas tinham uma melanco-
lia e beleza tão profundas que
podiam levar às lágrimas.
Em "18", isso não acontece as-
sim tão fácil, embora os pa-
drões estejam lá. A onda é ou-
tra. Ou quase. Agora, Moby faz
uma espécie de melhores mo-
mentos de sua carreira para
quem não o conhecia antes da
fama. Estão incluídos no disco
o jeito minimalista de dedilhar
as notas do piano (o cara é
pianista clássico, além de gui-
tarrista e baterista) de suas
composições trance/ambient
de início de carreira, os vocais
negros femininos de sua fase
dance/techno, a aura rock de
seus dois ultimos discos, os
climas viajantes e cinemato-
gráficos, a economia de notas
e recursos musicais. E, reco-
brindo tudo tudo, o padrão
Moby de qualidade. Ele botou
o seu coração (mas uma vez)
no disco. E isso transparece.
Como sempre, no encarte, na-
da de letras das músicas, mas
um manifesto, uma pensata
(na verdade, duas), contando
sobre o processo de criação
do disco, pregando a favor do
vegetarianismo, emulando o
11 de setembro novaiorquino,
por acaso a data de seu aniver-
sário (ele viu tudo da janela).
Moby vive no mundo de hoje,
pensa o mundo de hoje, e sua
música reflete bem isso.
we are all made of stars...
e-head retro
fui convidado por marcelo rain, q pegou umas noites no les artistes (gavea) a tocar lá. na quinta-feira da semana q vem, estreia a noite electric shake, q no primeiro andar vai ter rock/pop em geral; e no segundo, o seu amigo ziggy vai abrir um espaço para o tech-back, a musica eletronica retro, os classicos dos anos 80/90, desde os pioneiros até os novos classicos, como moby, orbital, underworld, leftfield etc, q n tem mais vez no atual set dos djs em festas eletronicas (ate pq a maioria n tem cultura passada e so conhece hits atuais). enfim, poderei tocar coisas q estavam esquecidas no case, e experimentar com sons q nao sao tao radicais para uma rave, p ex. entao, se vc quer (re)lembrar como tudo começou, o lance é passar la na nova festa. quinta q vem...