e-head

a volta do soft cell

qndo eu comecei a ouvir musica eletronica, ali paralelo com o kraftwerk e brian eno, apareceu tbm a dupla inglesa soft cell (marc almond e dave bell) com um disco fantastico, "non-stop erotic cabaret". depois disso eles n fizeram mais nada tao bom (so uma versao remix com seis faixas do disco), cada um partiu para carreira solo (almond com o nome dele, bell com o grupo eletronico the drill). mas, a cada cinco anos o hit "tainted love" volta a baila. e desta vez voltou com uma versao goth do marilyn manson!!! e mais: fizeram uma versao house da musica e o soft cell esta programado para tocar no festival homelands, em junho, na inglaterra!!!

no vibe at all

o nome daquela festa de sabado la na barra com carl cox era bavaria vibe. mas n havia vibe nenhum no ar, n tanto pela falta de infra do lugar, mas do proprio povo, tbm, embora coxy estivesse bem animado nos decks. eu me lembro qndo ia a festas techno entre 94-98 q o vibe era bem outro. se vc sorria para alguem na pista, este lhe sorria de volta. todos se abracavam, trocavam vibes, na boa. agora... sabado eu sorri para alguem, fui fuzilado pelo olhar. dividir agua, nem pensar. duas meninas se beijavam e viraram atracao de circo. acabei ficando num cantinho la, na minha, e com alguns remanescentes destes old vibes. mas nao eh mais a mesma coisa.

parede vudu

pois é, o wall of voodoo era uma banda da california, ali do comecinho dos anos 80. descobri os caras qndo assisti ao filme/show "urgh! a music war", ha algum tempo. nunca consegui o dark continent, como disse, fora de catalogo (pq a gravadora faliu) e gravei de um amigo. mas a fita sumiu e hj em dia eu n uso mais cassete. so md. entao sai em busca do disco no audio galaxy. e achei! ja tem 20 anos, mas continua fresquinho, prova de q boa musica n morre. na busca, descobri q um dos integrantes da banda moreu no ano passado. pelo menos isso evita revivals desnecessarios. se bem q, neste caso, seria valido. o novo é relativo...

e-music

muita gente fala de e-music hj em dia como se ela fosse alguma novidade salvadora. mas é apenas um modo diferente de se fazer música, digital, digamos. no passado, bem antes dos ravers, existiram bandas eletronicas bem legais. uma delas foi a wall of voodoo, da california. baixei o disco deles, fora de catalogo em toda parte, "dark continent". é incrivel como, com apenas uma beat box e um tecladinho safado, o poeta stan ridgway fazia musicas absolutamente atuais e geniais, como "back in flesh", "red light" e outras, com um certo ar punk/new wave da california e uma forte inspiracao dos temas de faroeste de ennio morricone. try it...

chilled out

depois de ter acordado bem tarde e pedido comida pelo telefone, nada melhor do q ouvir uns sons bem chill para relaxar a mente, né?
bom, eu tenho aqui alguns cds recentes q recomendo para estas ocasioes: o novo do kid loco, "kill your darlings"; o sensacional disco do gotan project, franceses e argentinos de paris q reformataram o tango para um lado meio eletronico e viajante; um pirata ao vivo do moby (bom, esse eh mais pump, mas bom de ouvir); o novo do aphex twin, "druqs", duplo (hey, cade o relax?). agora, n cai na do zero7. o disco foi super bem falado, ganhou premios e tal, mas parece um rip-off total dos primeiros discos do air (q, alias, ta lancando um disco de remixes, "everybody hertz", grande titulo!). e ainda tem o canal de audio 811 da directv q so toca chill music.

programa de indio

a principio, parecia uma boa ideia esticar ate buzios para ver coxy na praia. mas i dont think so anymore. um amigo me ligou da regiao dos lagos, dizendo q ia voltar pro rio ontem de madrugada. la esta lotado, faltando agua, com fila pra tudo e chovendo. ou seja, tudo de ruim. pelo visto, valeu mais a pena ter ido ver coxy no galpao da barra memso. ainda q o lugar estivesse uma pocilga: sem organizacao pra entrar (n fui revistado nem passei no detetor, sera q tinha?), sem agua nos banheiros, com poucos bares e sempre lotados (cerca de 20 minutos entre comprar o tiquete e pegar a bebida), a agua mineral acabou por volta das 4am (os promoters acham q a gente ia mesmo beber a cerveja da marca patrocinadora?). n q a gente queira ar condicionado numa rave. mas n era uma rave itself, mas uma so called bem patrocinada rave, certo? entao, tinha q ter mais infra. gastaram tudo no cachê do cox?

coxed out

e finalmente carl cox veio ao brasil. tocou ontem a noite no rio e arrastou multidoes a um galpao improvisado na barra. foi bom? sim e nao. o set de cox teve seus momentos, mas n foi arrasador. o momento mais incrivel foi qndo o cara entrou. a plateia toda gritou histericamente em unissono. foi impressionante. depois, ele seguiu por um set de altos e baixos com techno um tanto linear, mas evitou o obvio, abrindo mao apenas para um green velvet de leve. anunciado para entrar as 2am, ele so apareceu por volta das 4am e foi ate por volta das sete. manipulou muito bem os tres decks e ainda usou bases atraves de cd, usado cerca de duas vzs. muitos curiosos atras do palco, baba-ovos em geral e gente famosa q nunca tinha ido a uma festa eletronica querendo parecer descolado. o publico em geral tava legal, poucos pitboys (foram tods viajar) e muitos turistas do brasil e do exterior, q devem ter sido pelo menos uns 30% da plateia. como eu disse, foi bom, mas n tanto. toda a galera q tava comigo tbm achou medio. n aconteceu, digamos...